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domingo, 12 de julho de 2015

27 DE OUTUBRO DE 2014: DIA EM QUE O BRASIL ACORDOU


Por: Claudia Souza

Dia 27 de outubro de 2014, oito horas da manhã: 

Fui olhar nas redes sociais e o meu vídeo apontava 800 mil visualizações...

Um dia antes, 26 de outubro, 13 horas:

Era um domingo ensolarado, comum como outro qualquer, se acaso não tivéssemos a obrigação de votar para o segundo turno das eleições presidenciais. A escola na qual eu cumpro a minha obrigação cívica há mais de vinte anos, fica na mesma rua de casa. Como em todos os anos, esperei a minha mãe, que mora num bairro vizinho, encontrar-se comigo para irmos votar para em seguida, como havíamos planejado, almoçaríamos juntas. Ao chegarmos no colégio Milton Cruzeiro, localizado no bairro Cidade A. E. Carvalho, zona leste de São Paulo, dirigi-me costumeiramente à sala 3. Como sempre, sem filas, tranquila, aonde acomodados nas carteiras escolares haviam três mesários.

Já com o título eleitoral em mãos, ao entregá-lo ao mesário, que conferiu o número com a relação dos nomes dos eleitores, passando em seguida o documento ao outro rapaz que calmamente digitou os números do meu registro eleitoral, qual não foi a minha surpresa, quando constou no painel da leitora, que eu já havia votado. Novamente o rapaz repetiu a operação e a mensagem se repetiu.

Assustado ele disse: A senhora já votou? Está constando aqui que a senhora já votou!

Aquele momento será inesquecível, pois todos ficamos assustados ao constatar que o comprovante da votação ainda estava anexado no caderno dos eleitores e o canhoto ainda não havia sido destacado.

Como assim? As urnas eletrônicas são o meio de votação mais inviolável que existe.

O outro respondeu: Deve ter havido algum erro sistêmico... - É! com certeza algum erro sistêmico, disse o outro.

Naquele momento, uma voz soprou na minha consciência: O jeito é assinar o protocolo de votação e ir embora. No mesmo instante a consciência gritou: Nããão!!! E se por acaso esse mesmo erro sistêmico estiver ocorrendo em outros lugares ao mesmo tempo? - Se você não assinar o protocolo de votação, vão dizer que você não votou... Mas, ao mesmo tempo, se assinar, terá votado, então, pra quem foi o seu voto?

Num piscar de olhos, o meu instinto me obrigou a ligar o celular e registrar tudo o que estava acontecendo. A surpresa maior, foi que quando comecei a gravar, ao invés dos funcionários ali presentes apoiarem a denúncia, todos insistiram veementemente para que eu não gravasse. As ameaças de que se tratava de uma lei federal, vieram de todos os lados, mas mesmo assim resolvi infringir a lei e gravei passo a passo o que o governo mais temia: A existência da vulnerabilidade das urnas eletrônicas.

Ao sair da escola, fui à delegacia mais próxima, e mesmo contra a vontade do escrevente, registrei um boletim de ocorrência. Mais tarde, depois de ter almoçado com a minha mãe, voltei para casa e comecei a editar o meu vídeo, desfocando a imagem de todos os personagens que nele apareciam, pois já haviam me ameaçado de processo, caso eu divulgasse o vídeo na internet.

Quando terminei de editar todas as imagens, o resultado das eleições havia sido divulgado na TV: Dilma Rousseff era "Presidenta" do Brasil. Quando vi o resultado das eleições, tendo em vista as pesquisas que indicavam que ela possuía menor aprovação do que o candidato Aecio Neves, pensei: Algo errado ocorreu desta vez...

Quando publiquei o meu vídeo denúncia já era mais de meia noite. Ao acordar no dia seguinte, meu vídeo estava com mais de 800 mil visualizações e já havia sido baixado e compartilhado por diversas pessoas. Após o "Day After" do segundo turno, surgiram novas denúncias: pessoas que gravaram vídeos com relatos iguais aos meus; gente que encontrou material de eleição como cadernos de eleitores e chips jogados pela rua; gente que filmou as urnas disparando seguidamente, mesários que disseram terem recebido urnas com votos já registrados à favor da candidata do Partido dos Trabalhadores, entre outros, que não deixaram dúvidas de que as eleições haviam sido incorretas. Infelizmente, naquele dia, o brasileiro tomou posse de si, reconheceu que estava sendo manipulado e desde então, após tomarem conhecimento das informações a respeito das reais intenções do PT, iniciou-se uma jornada destemida para compartilhar informações nas redes sociais, porque era o único local aonde os brasileiros tomavam conhecimento do que a grande mídia não divulgava.

No terceiro dia, duas pessoas me procuraram: Dalmo Accorsini, que se apresentou como um brasileiro morador nos Estados Unidos e disse que tinha feito um documentário na Venezuela, e que tomou conhecimento de urnas fraudadas lá e quando soube do que havia ocorrido através do meu vídeo, encontrou a informação de que a empresa que atuava lá na Venezuela era a mesma que se encontrava operando no Brasil de nome: SMARTMATIC.

Ele disse que estava surpreso com a descoberta e pediu para que eu mantivesse contato com os meus seguidores e procurasse ao máximo divulgar esta informação. A outra pessoa que entrou em contato comigo foi o Professor Hermes Nery, que apresentou-se dizendo que havia sido candidato a prefeito em sua cidade e mencionou ter sido derrotado por urnas que possivelmente haviam sido fraudadas. Ambos me relataram um fato que eu desconhecia: a existência do FORO DE SÃO PAULO. Fui pesquisar a respeito e finalmente tomei conhecimento da intenção tão bem camuflada na história política de Luís Inácio Lula da Silva. Segundo descreveu em 2007 o filósofo e cientista político Olavo de Carvalho: o “Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as Farc e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”. 

Desde então, com este conhecimento, atravessei muitas noites em claro respondendo aos ataques dos petistas fanáticos e esclarecendo àqueles que me procuravam com dúvidas.

Demorou meses até que o eco da população indo às ruas, começasse a soar através de denúncias e investigações que levaram à toda essa panaceia de delações premiadas que atualmente estão desmantelando a moral de governantes que antes se achavam os donos do Brasil.

Até onde isso tudo vai levar, não se sabe ao certo. A maioria pede o impeachment de Dilma Rousseff, que poderia ter sido evitado, se acaso tivessem escutado a voz do povo nos primeiros dias, quando pedíamos através de senadores e deputados, para que se anulasse aquelas eleições e as refizessem. Apelos esses, que foram ignorados pelo Ministro Dias Toffoli e pelo presidente do senado Renan Calheiros.

A blindagem da auditoria nas urnas eletrônicas foi tamanha, que apenas conseguimos que nas próximas eleições se instale uma urna com a possibilidade de votarmos com cédulas de papel a fim de se excluir qualquer dúvida em relação aos resultados das eleições.

O plano de estabelecer um governo totalitário no Brasil está prestes a ser desmantelado, pois já estão comprovadas as propinas, corrupções, lavagem de dinheiro, entre outras irregularidades por parte do atual governo, muito embora ainda não tenha ocorrido o impeachment tão aclamado pela maioria do povo, talvez sejamos forçados a engolir goela abaixo até o final do mandato, uma presidente que durante a campanha tinha maior índice de aprovação do que agora.

Diversos artistas e ativistas estão despontando em frente aos holofotes como novas lideranças. Alguns com objetivos marqueteiros, outros com fins políticos, mas uma coisa é certa: Tudo isso serviu para abrir os olhos do brasileiro para que tomasse posse do que é seu, acordou o povo para a politização, despertou a consciência política de jovens e acomodados, aumentou a participação pública nas redes sociais, diminuiu o índice de ignorância, o que tende a melhorar o país, transformar mentes e quem sabe, reescrever um futuro melhor.








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