Dimas de Melo Pimenta II
Os museus, em todo o mundo, são um dos principais meios de acesso à cultura, ao conhecimento e à informação histórica, arqueológica, antropológica, artística e biológica. Constituem-se, ainda, em espaços muito democráticos, considerando a sua natureza jurídica, ligada ao Estado e, às vezes, a fundações e ongs´s, tendo, desse modo, os ingressos subsidiados. Isso permite que indivíduos de todas as faixas de renda possam frequentá-los, ampliando sobremaneira sua capacidade de influência.
No Brasil, segundo o Ministério do Turismo, 33 milhões de pessoas visitaram museus em 2008. Observa-se, felizmente, uma evolução nessa saudável tendência, considerando que, em 2003, foram 15 milhões de visitantes. Ou seja, o número mais do que dobrou em apenas cinco anos, evidenciando que os brasileiros descobrem paulatinamente o significado dessas instituições. Vale muito a pena, portanto, estimular cada vez mais o hábito, pois a boa formação cultural é um dos fatores condicionantes ao desenvolvimento nacional e ao aprimoramento de nossa sociedade.
Ante dados tão promissores, justifica-se o apoio que vem sendo conferido pelo setor público, como os R$ 2,5 milhões recentemente destinados pelo Ministério do Turismo ao Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), autarquia do Ministério da Cultura criada em maio deste ano. O mesmo se aplica ao Programa de Qualificação dos Museus para o Turismo. No ano passado, a Pasta destinou R$ 2 milhões a esse projeto, contemplando dez instituições. Cerca de R$ 843 mil foram investidos no Rio de Janeiro, incluindo o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu Histórico Nacional, o Museu da República e o Museu Castro Maya. Os recursos são investidos em equipamentos e na capacitação dos profissionais. Interessante notar que as capitais candidatas à sede da Copa do Mundo de 2014 serão priorizadas.
Todo esse esforço do setor público é louvável. Os recursos, porém, encontram-se abaixo da significativa demanda de modernizar, ampliar, manter em bom estado os museus e seus acervos, bem como criar novas instituições do gênero. Eis, portanto, uma área inovadora e importante para o investimento do setor privado, no âmbito do indispensável exercício da responsabilidade social.
As respostas da sociedade, escolas, frequentadores em geral, clientes, fornecedores e mídia jornalística são muito gratificantes, conforme podemos constatar no Museu do Relógio Professor Dimas de Melo Pimenta, instalado dentro da indústria Dimep, no bairro de Vila Leopoldina, na cidade de São Paulo. Seu acervo, de aproximadamente 600 peças, é uma verdadeira aula de história sobre a evolução do relógio. Sua criação remonta ao ano de 1950. Durante viagem a Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba, o empresário Dimas de Melo Pimenta (1918-1996), fundador da Dimep, adquiriu um relógio de bolso confeccionado em prata lavrada, com mostrador de esmalte decorado. Este foi o primeiro item da coleção que deu origem ao Museu do Relógio, em 1975.
Como ocorre nas áreas da educação, saúde, esportes e lazer, as ações do Terceiro Setor também podem — e devem — contemplar o segmento dos museus. Não necessariamente com a criação de uma instituição própria, mas também por meio do apoio aos múltiplos e importantes estabelecimentos já existentes no Brasil. A responsabilidade social na área da cultura representa um serviço de alta relevância que a iniciativa privada tem condições de prestar ao Brasil, à sociedade, à juventude e às futuras gerações.
*Dimas de Melo Pimenta II, economista, é presidente da Dimep e diretor do Departamento Sindical (Desin) da Fiesp.
Os museus, em todo o mundo, são um dos principais meios de acesso à cultura, ao conhecimento e à informação histórica, arqueológica, antropológica, artística e biológica. Constituem-se, ainda, em espaços muito democráticos, considerando a sua natureza jurídica, ligada ao Estado e, às vezes, a fundações e ongs´s, tendo, desse modo, os ingressos subsidiados. Isso permite que indivíduos de todas as faixas de renda possam frequentá-los, ampliando sobremaneira sua capacidade de influência.
No Brasil, segundo o Ministério do Turismo, 33 milhões de pessoas visitaram museus em 2008. Observa-se, felizmente, uma evolução nessa saudável tendência, considerando que, em 2003, foram 15 milhões de visitantes. Ou seja, o número mais do que dobrou em apenas cinco anos, evidenciando que os brasileiros descobrem paulatinamente o significado dessas instituições. Vale muito a pena, portanto, estimular cada vez mais o hábito, pois a boa formação cultural é um dos fatores condicionantes ao desenvolvimento nacional e ao aprimoramento de nossa sociedade.
Ante dados tão promissores, justifica-se o apoio que vem sendo conferido pelo setor público, como os R$ 2,5 milhões recentemente destinados pelo Ministério do Turismo ao Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), autarquia do Ministério da Cultura criada em maio deste ano. O mesmo se aplica ao Programa de Qualificação dos Museus para o Turismo. No ano passado, a Pasta destinou R$ 2 milhões a esse projeto, contemplando dez instituições. Cerca de R$ 843 mil foram investidos no Rio de Janeiro, incluindo o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu Histórico Nacional, o Museu da República e o Museu Castro Maya. Os recursos são investidos em equipamentos e na capacitação dos profissionais. Interessante notar que as capitais candidatas à sede da Copa do Mundo de 2014 serão priorizadas.
Todo esse esforço do setor público é louvável. Os recursos, porém, encontram-se abaixo da significativa demanda de modernizar, ampliar, manter em bom estado os museus e seus acervos, bem como criar novas instituições do gênero. Eis, portanto, uma área inovadora e importante para o investimento do setor privado, no âmbito do indispensável exercício da responsabilidade social.
As respostas da sociedade, escolas, frequentadores em geral, clientes, fornecedores e mídia jornalística são muito gratificantes, conforme podemos constatar no Museu do Relógio Professor Dimas de Melo Pimenta, instalado dentro da indústria Dimep, no bairro de Vila Leopoldina, na cidade de São Paulo. Seu acervo, de aproximadamente 600 peças, é uma verdadeira aula de história sobre a evolução do relógio. Sua criação remonta ao ano de 1950. Durante viagem a Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba, o empresário Dimas de Melo Pimenta (1918-1996), fundador da Dimep, adquiriu um relógio de bolso confeccionado em prata lavrada, com mostrador de esmalte decorado. Este foi o primeiro item da coleção que deu origem ao Museu do Relógio, em 1975.
Como ocorre nas áreas da educação, saúde, esportes e lazer, as ações do Terceiro Setor também podem — e devem — contemplar o segmento dos museus. Não necessariamente com a criação de uma instituição própria, mas também por meio do apoio aos múltiplos e importantes estabelecimentos já existentes no Brasil. A responsabilidade social na área da cultura representa um serviço de alta relevância que a iniciativa privada tem condições de prestar ao Brasil, à sociedade, à juventude e às futuras gerações.
*Dimas de Melo Pimenta II, economista, é presidente da Dimep e diretor do Departamento Sindical (Desin) da Fiesp.
*
*
*
Publicidade:
BRINDES ESCOLARES PARA FESTAS INFANTIS
Imas de geladeira, calendários, diplominhas
Acesse: www.kidbrinde.webnode.com.pt
*
*
Publicidade:
BRINDES ESCOLARES PARA FESTAS INFANTIS
Imas de geladeira, calendários, diplominhas
Acesse: www.kidbrinde.webnode.com.pt
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer deixar um recado?