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domingo, 21 de junho de 2009

Dor crônica atinge 28,7% da população

• Pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da USP em parceria com profissionais do Hospital das Clínicas de São Paulo é a mais abrangente na avaliação da dor crônica, aquela que persiste por mais de três meses.

• Para Manoel Jacobsen, chefe do Grupo de Dor do HC, brasileiro acredita que a dor crônica não tem cura e deve ser suportada

• Automedicação é outro problema verificado no estudo

A dor crônica, que persiste por pelo menos três meses, atinge 28,7% da população. Os resultados preliminares estão no estudo EPIDOR, apresentado hoje em São Paulo. A pesquisa foi coordenada pela professora Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre, do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, em parceria com profissionais do Hospital das Clínicas e patrocinada pela Janssen-Cilag Farmacêutica.

No estudo EPIDOR foram realizadas 2401 entrevistas com pessoas maiores de 18 anos, moradoras no município de São Paulo. O objetivo da pesquisa, inédita neste modelo na América Latina, foi avaliar a prevalência de dor crônica na população, suas causas, gravidade, duração e local da dor. Os achados foram relacionados ao sexo e idade.

“O estudo EPIDOR trouxe à tona questões importantes. A população não utiliza medicamentos para tratar a dor e quando o faz, frequentemente faz uso de automedicação para controlar o problema”, explica Manoel Jacobsen, chefe do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo, e um dos autores do estudo.

Para Jacobsen, muitas pessoas não tratam a dor crônica pois acreditam que não existe cura e que ela deve ser suportada. “Essa idéia é muito prejudicial para o tratamento da dor. Por exemplo, muitos indivíduos imaginam que a cefaléia não tem cura, o que não é verdade” completa. Aproximadamente um terço dos indivíduos com dor crônica afirmou que não utiliza nenhum medicamento para tratar a dor nos últimos 12 meses.

“A dor crônica é negligenciada no país. Vivemos esta situação e a população precisa ser informada sobre as opções de tratamento. Ninguém precisa viver com dor”, completa Karine Leão, coordenadora do Grupo de Dor do HC, também autora do EPIDOR.


Veja os resultados preliminares do EPIDOR

• 2401 entrevistados no município de São Paulo com idade superior a 18 anos.

• O estudo apontou: prevalência, duração e local da dor crônica, segundo sexo e idade.

• Prevalência de dor crônica na população: 28,7%.

• Prevalência de dor crônica nos homens: 20%

• Prevalência de dor crônica nas mulheres: 34%

• Prevalência de dor crônica entre pessoas jovens, de 18 a 29 anos, chegou a 20%.

• Pessoas com sobrepeso e obesidade apresentaram prevalência maior de dor crônica que os indivíduos com peso normal. Cerca de 40% dos obesos ouvidos no estudo apresentaram dor crônica e 30% das pessoas com sobrepeso relataram o mesmo problema.

• 32,9% dos indivíduos com dor crônica não utilizaram nenhum medicamento nos últimos 12 meses.

Sobre a Janssen-CilagA Janssen-Cilag é uma indústria farmacêutica reconhecida pela inovação em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e serviços de alta qualidade. Opera mundialmente e emprega 120 mil pessoas, atendendo as diversas necessidades médicas e farmacológicas.
A empresa está no Brasil há 75 anos e comercializa 60 medicamentos. É pioneira em biomedicina e na produção de imunológicos, além de ser referência no tratamento da dor, oncologia, transplantes, infectologia, cardiologia, sistema nervoso central, saúde da mulher, nefrologia e doenças gastrintestinais.
Mais informações sobre a Janssen-Cilag no site www.janssen-cilag.com.br
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